Em uma era de dependência de smartphones, desinformação nas redes sociais e canais de notícias extremamente polêmicos, as linhas que separam a verdade da ficção estão se tornando cada vez mais tênues. Em consonância com isso, o gênero de terror, com o passar do tempo, foi além da premissa da narrativa assustadora como dispositivo de enredo ou até mesmo antagonista. Chamamos isso de filmes de meta-terror, e eles vêm em diversas formas.
Um personagem de uma comédia de terror pode conhecer as fórmulas de filmes assustadores, incluindo filmes reais que você, o espectador, já assistiu. E esse conhecimento pode influenciar suas ações de forma eficaz ou desastrosa. Em outro momento, um filme pode satirizar o próprio apelo dos filmes de terror, principalmente dos que se baseiam em personagens arquetípicos específicos que são ritualisticamente mortos um a um. Por que somos atraídos por histórias de amigos em uma cabana assustadora na floresta? Por que precisa haver um sobrevivente solitário e por que ele geralmente é um determinado tipo de pessoa?
A história da relação entre o cinema de terror e os eventos do mundo real também pode ser explorada nesses filmes. Por exemplo, há a questão de como a Guerra Fria e a corrida armamentista nuclear influenciaram diretamente uma onda de filmes de monstros americanos nas décadas de 1950 e 1960, em que as criaturas na tela assustavam uma geração de crianças tanto quanto os noticiários noturnos, como visto em Matinee: Uma Sessão Muito Louca (1993), de Joe Dante. E, por fim, há filmes que brincam com o conceito tranquilizador de que você está apenas assistindo a um filme; em que o fato de algo aterrorizante estar confinado a uma tela não significa necessariamente que não possa pegar você. Afinal, uma das sequências de terror mais icônicas dos últimos 25 anos, do terror japonês Ringu (1998), mostra um personagem petrificado quando um vulto apavorante, antes relegado a um vídeo misterioso, se liberta da tela da televisão e entra na realidade deles. E quem pode dizer que esse monstro não virá atrás de você em seguida? Continue tentando se convencer de que é apenas um filme. Tem certeza disso…?

Em uma era de dependência de smartphones, desinformação nas redes sociais e canais de notícias extremamente polêmicos, as linhas que separam a verdade da ficção estão se tornando cada vez mais tênues. Em consonância com isso, o gênero de terror, com o passar do tempo, foi além da premissa da narrativa assustadora como dispositivo de enredo ou até mesmo antagonista. Chamamos isso de filmes de meta-terror, e eles vêm em diversas formas.
Um personagem de uma comédia de terror pode conhecer as fórmulas de filmes assustadores, incluindo filmes reais que você, o espectador, já assistiu. E esse conhecimento pode influenciar suas ações de forma eficaz ou desastrosa. Em outro momento, um filme pode satirizar o próprio apelo dos filmes de terror, principalmente dos que se baseiam em personagens arquetípicos específicos que são ritualisticamente mortos um a um. Por que somos atraídos por histórias de amigos em uma cabana assustadora na floresta? Por que precisa haver um sobrevivente solitário e por que ele geralmente é um determinado tipo de pessoa?
A história da relação entre o cinema de terror e os eventos do mundo real também pode ser explorada nesses filmes. Por exemplo, há a questão de como a Guerra Fria e a corrida armamentista nuclear influenciaram diretamente uma onda de filmes de monstros americanos nas décadas de 1950 e 1960, em que as criaturas na tela assustavam uma geração de crianças tanto quanto os noticiários noturnos, como visto em Matinee: Uma Sessão Muito Louca (1993), de Joe Dante. E, por fim, há filmes que brincam com o conceito tranquilizador de que você está apenas assistindo a um filme; em que o fato de algo aterrorizante estar confinado a uma tela não significa necessariamente que não possa pegar você. Afinal, uma das sequências de terror mais icônicas dos últimos 25 anos, do terror japonês Ringu (1998), mostra um personagem petrificado quando um vulto apavorante, antes relegado a um vídeo misterioso, se liberta da tela da televisão e entra na realidade deles. E quem pode dizer que esse monstro não virá atrás de você em seguida? Continue tentando se convencer de que é apenas um filme. Tem certeza disso…?

Grito Dividido: Meta-Terror

GRITO DIVIDIDO: META-TERROR

À medida que realidade e ficção se misturam, os filmes de gênero autorreferenciais podem ser um divertido conforto e combustível para pesadelos, explorando a narrativa assustadora como dispositivo de enredo ou antagonista. Continue tentando se convencer de que é apenas um filme. Tem certeza?

À medida que realidade e ficção se misturam, os filmes de gênero autorreferenciais podem ser um divertido conforto e combustível para pesadelos, explorando a narrativa assustadora como dispositivo de enredo ou antagonista. Continue tentando se convencer de que é apenas um filme. Tem certeza?