Filmes maravilhosos, interessantes e incríveis.
Década de 1990, Recife pós-urbano, sem maracatu, com muito prédio e trânsito. Uma família da classe média, composta por uma mãe e seus dois filhos vive em uma casa que está repleta de eletrodomésticos supérfluos capazes de fazer muito barulho.
O curta arrebatador de Kleber Mendonça Filho carrega o espírito de seu longa de estreia, O Som ao Redor: os ruídos cacofônicos de um apartamento conferem a esta comédia um ar sinistro. Chegando a um clímax inesquecível, esta análise de nossos laços simbólicos com os eletrodomésticos é hipnotizante.