“Meu filme ['En La Puta Vida'] fala de pessoas (no caso, Elisa) que têm a dignidade de não se resignar à mediocridade da falta de horizontes, ainda que escolham caminhos que a sociedade possa julgar equivocados. Não é uma apologia da prostituição, apenas pretendo mostrar que, por trás de mulheres como Elisa, há sonhos, vontade de oferecer aos filhos um futuro melhor, o desejo da liberdade que o dinheiro dá.”