Um filme difícil mas gratificante do igualmente complexo provocador dinamarquês Lars von Trier! Esta sequela polêmica e pouco conhecida de Dogville aborda o tema sensível da escravatura enquanto mantém a premissa Brechtiana de seu predecessor, o pendor anti-americano e sua genialidade.

Entre na imaginação criativa de William Kentridge com esta série exclusiva em nove partes. Uma ode à procrastinação, ao ritmo e às escrivaninhas bagunçadas, este primeiro episódio lúdico mostra o artista sul-africano invocando um sósia com quem discute sobre as sementes intangíveis da inspiração.

Durante a pandemia, Kentridge volta sua atenção para o corpo humano. Empregando técnicas dos primórdios do cinema, o episódio 2 ganha vida com a magia de Méliès, enquanto figuras dançam em quadros-negros e cadernos durante um discurso alegre sobre individualidade e representação corporal.

No episódio 3, Kentridge está reflexivo, lutando com a natureza inconstante da memória, do tempo e do espaço. A lembrança de um quadro pitoresco na casa de seus avós gera uma aula magistral sobre pontos de fuga e a sugestão de que uma paisagem satisfatória é simplesmente uma questão de perspectiva.

Enquanto os sósias refletem sobre o otimismo que existe entre a ponta de um lápis e o bloco de papel abaixo, surge a questão impossível dos finais: “Por que simplesmente não paramos?” Surge um deus ex machina e uma expressão de pura alegria: uma procissão exultante pelo estúdio e pelas ruas.